sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sem Poemas de Amor

                       Sem Poemas de Amor
Editora: Conhecimento
Pág: 81
2007
                     Simão de Miranda oferta-nos, ao longo de suas obra Sem Poemas de Amor  momentos de puro êxtase...
               Ele nos remete a um estado poético que já conhecemos um dia. A coletânea compõe-se de 55 poemas. Alguns são miniversos no estilo Drummondiano: " Meus olhos encontrar os seus,/ Seus olhos são agulhas, / Fagulhas ferindo os Meus".
          Falar da poesia de Miranda é como discorrer sobre o inefável enigma da invenção.
       Não somente da invenção formal ou vocabular, mas também é sobretudo , um processo criativo que concita o leitor a desvendar os limites intangíveis de um poetar contemporâneo.
       Influenciado por Jõao Cabral, Leminski,Drummond, Bandeira, Cruz e Souza, Kafka,Joyce entre outros.
             Simão de Miranda nos faz redescobrir que a poesia está em nós e sua função de poeta é iluminar caminhos,semear, como eu lírico se exprime nos poemas.
     Desse modo, a poesia de Simão de Miranda mais que revela um olhar sobre o amor.
      Nos torna sensíveis e gratos pelo seu exercício ao nos possibilitar o reencontro com os nossos próprios sentimentos.
                                                                                    ( Adriana Levino)
 Este é uma obra de começarão de 20 anos de Simão de Miranda .
Somos contemplados um pouco de tudo, de Hai-Cai a soneto,do erótico ao Exótico.
                  Deixo aqui para vocês um poema para um lindo dia de Sexta-Feira, e não deixe de ler Sem poemas de Amor:

                         O que é amor ?
                        Amor é
                        O silenciar-se saciado
                        Quando todas as palavras 
                        Ditas não Bastaram
                        É a justa medida
                        Da seriedade do amor maduro
                        Como furor da paixão adolescente.
                        São primícias e são tardanças. 
                        É aquilo que se revela
                        com caprichos e filigranas,
                        Na pétala-a-pétala pacientemente, 
                        Até se mostrar inteiro e pleno e intenso
                       Na forma de Rosa 
                       Fragilmente sustentada por seus espinhos,
                       Por isso Encantador.
                       É quando, no passar afobado dos anos sobre
                       A linha inexorável e irreversível do tempo,
                        Vence os teste da distancia

                        E as provas implacáveis dos silêncios.
                        E então se consolida. 
                                                                      Amara Fernanda


2 comentários:

  1. Boa pedida para o próximo encontro do Grupo de Leitura.
    Seu blog cresceu muito, parabéns!

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  2. Obrigada, Sandra...
    é sim haicai é muito legal...

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